Árvore “Estrela” da Praça Willy Barth deve deixar de ser patrimônio ambiental do Município
Apesar dos esforços dos últimos três anos feitos por técnicos da Prefeitura e da Unioeste para salvar a Falsa-Seringueira, que ficou conhecida como “Estrela” e é um dos ícones na Praça Willy Barth, a árvore deve perder a condição de Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental de Marechal Cândido Rondon.
É o que prevê o Projeto de Lei 36/2023, do Poder Executivo Municipal, que visa revogar a Lei 5.200/2020, de autoria do então vereador Claudio Kohler (Claudinho) e que transformou a árvore em patrimônio municipal.
Conforme justifica o prefeito Marcio Rauber, a contínua queda de galhos verificada nos últimos anos – o que representa riscos às pessoas – acendeu o alerta da administração municipal, que passou a monitorar as condições da árvore.
“Após reuniões com especialistas e análises detalhadas, foi revelado que a árvore se encontra em um estado debilitado, evidenciado pela escassez de folhas, casca danificada, raízes secas e a presença de sinais de infecção por um fungo identificado como Ganoderma applanatum”, detalha o Prefeito.
A Projeto de Lei enviado à Câmara de Vereadores está acompanhado de parecer técnico da Secretaria Municipal de Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Sustentável. Nele é recomenda a supressão da “Estrela” da Praça Willy Barth, “a fim de garantir a segurança dos trabalhadores que estão realizando a obra de revitalização e da população que venha a usufruir do local no futuro”.
A árvore foi plantada há cerca de 60 anos, quando da construção da Praça Willy Barth. Ao longo dos anos, pela sua exuberância e beleza, ela foi chamando a atenção da população, ao ponto de ser reconhecida como a “Estrela” do local, uma das principais áreas de lazer de Marechal Cândido Rondon.
Porém, logo após ser declarada como Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental, verificou-se que a “saúde” da árvore exigia manejo especial. Contudo, mesmo com o trabalho de especialistas, não foi possível restabelecer a vitalidade da árvore que, se houver a autorização da Câmara de Vereadores, deverá ser removida durante as obras de reforma da Praça Willy Barth.