Caso Nilson: comissão ouve testemunhas e dá prazo de cinco dias para defesa final

por Cristiano Marlon Viteck publicado 23/11/2020 11h55, última modificação 23/11/2020 11h59
Vereador acusado negou todas as denúncias
Caso Nilson: comissão ouve testemunhas e dá prazo de cinco dias para defesa final

Audiência foi realizada na manhã deste segunda-feira (23)

 

Oito das nove testemunhas convocadas pela defesa do vereador Nilson Hachmann prestaram depoimento na manhã de hoje (23) no Poder Legislativo de Marechal Cândido Rondon. Um dos intimados compareceu, mas foi dispensado. As oitivas foram coordenadas pela comissão processante, formada pelos vereadores Pedro Rauber, presidente; Valdir Port (Portinho), relator; e Vanderlei Sauer.

A audiência foi transmitida ao vivo pelo site da Câmara de Vereadores.

Nilson Hachmann responde a processo disciplinar por, supostamente, utilizar empresas jurídicas em nome de terceiros, mas que seriam de propriedade dele, para participar de processos licitatórios e fazer venda direta à Prefeitura, o que é proibido por lei.

Entre as testemunhas ouvidas estavam representantes do Observatório Social, empresa de contabilidade, empreiteira, além de membro da comissão de licitação da Prefeitura e o secretário municipal da Fazenda.

Josoé Pedralli, vereador denunciante, foi convocado. Ele não compareceu e não indicou testemunhas à comissão processante.

O vereador Nilson Hachmann também foi ouvido e negou as acusações. Ele apresentou documentos que, de acordo com ele, comprovariam que as empresas envolvidas no processo não pertencem a ele.

Conforme o advogado Marcio Berti, “todas as testemunhas ouvidas foram unânimes em afirmar que não houve qualquer tipo de irregularidade nas licitações. Vamos, agora, apresentar as alegações finais explorando todas as provas e vamos juntar, ainda, provas documentais que reforçam todo o acervo probatório que o Nilson não teve qualquer participação e de que não há qualquer irregularidade”.

O vereador Pedro Rauber deu prazo até a próxima segunda-feira (30) para que Nilson Hachmann faça as alegações finais ao processo disciplinar, que deverá ir à votação aberta em plenário.