Gilmar Debus é homenageado com Medalha de Honra pela Câmara
Na noite de ontem (14), aconteceu sessão solene do Poder Legislativo de Marechal Cândido Rondon para entrega de Medalha de Honra ao Mérito ao atleta rondonense Gilmar Debus. A homenagem foi proposta pelo vereador Adriano Cottica, através do requerimento número 104/2015, aprovado por unanimidade pela Câmara em 29 de junho.
A cerimônia foi prestigiada também pelos vereadores João Marcos Gomes, Josoé Pedralli e Ari Hansen; pelo vice-prefeito Silvestre Cottica e secretários municipais, bem como por familiares e amigos de Gilmar Debus, incluindo atletas da Associação dos Corredores de Marechal Cândido Rondon (Acorrerondon).
Gilmar Debus, popularmente conhecido como Batata, possui mais de 150 troféus e cerca de 300 medalhas conquistadas em várias provas nacionais e internacionais de atletismo. Nascido em 17 de junho de 1978, ele começou a praticar atletismo aos 14 anos e defendeu grandes equipes ao longo da carreira – como o Cruzeiro Esporte Clube (Belo Horizonte), Mizumo Internacional, Acorrevel (de Cascavel), FML (Londrina) e Seleção Paranaense, em inúmeras provas nacionais e internacionais. Atualmente, o homenageado é funcionário público e exerce a função de motorista, sendo lotado na Secretaria Municipal de Saúde.
O vereador Adriano Cottica enalteceu a carreira no atletismo construída por Gilmar Debus, justificando a entrega da Medalha de Honra ao Mérito. “Ele é uma pessoa que durante a vida inteira se dedicou ao atletismo e que impressiona pelo número de vitórias e pódios conquistados, sempre levando o nome de Marechal Cândido Rondon para todo o Brasil e alguns países vizinhos. O Batata merece, porque é um exemplo de cidadão rondonense e de atleta”, declarou.
Ao discursar, em vários momentos Gilmar Debus se emocionou ao falar das dificuldades que precisou superar para construir a carreira no atletismo. Lembrou da época em que começou a praticar o esporte, quando após trabalhar o dia inteiro na roça ainda tinha vontade e disposição para praticar corridas.
Ele agradeceu ao apoio incondicional da família e também aqueles que contribuíram de alguma maneira para que, por mais de 20 anos, ele pudesse de alguma forma se dedicar ao esporte de modo vitorioso. Por outro lado, o atleta lamentou a falta de apoio maior em muitos momentos, o que o impediu de participar de algumas provas importantes para a construção da carreira, as quais ele sabia que tinha condições vencer ou conquistar boa colocação.
“Nunca treinei na altitude e, ainda assim, fui o oitavo melhor brasileiro para ir para as Olimpíadas de Atenas. Então, só com feijão e arroz eu quase fui para uma Olimpíada. Eu acho que se tivesse um apoio melhor em todos os sentidos, certamente poderia ter ido muito mais longe”, disse o homenageado. Mesmo assim, ele avalia que “ao receber uma honraria como essa, valeu todo o esforço. O povo reconheceu o quanto eu representei o município, o Estado e o País e agradeço por isso”.