Secretária de Saúde estima em cerca de 180 dias prazo para abertura da UPA

por Cristiano Marlon Viteck publicado 01/03/2017 16h55, última modificação 01/03/2017 16h55
Investimento mensal da Prefeitura na Unidade pode chegar a R$ 1,5 milhão
Secretária de Saúde estima em cerca de 180 dias prazo para abertura da UPA

Audiência pública

Na audiência pública para prestação de contas do terceiro quadrimestre de 2016, ocorrida na sexta-feira (24) na Câmara de Vereadores de Marechal Cândido Rondon, entre outras perguntas, a secretária municipal de Saúde, Marciane Specht, respondeu questionamentos da comunidade sobre a Unidade de Pronto Atendimento (UPA). A estrutura física está concluída. Porém, para iniciar o atendimento à população ainda necessita da contratação de profissionais e da compra de equipamentos – cujo custo pode chegar R$ 1 milhão.

Conforme Marciane, a estimativa da Secretaria é de que a abertura da UPA ocorra em aproximadamente seis meses, prazo necessário para a total regularização. Ela informou que, quando em operação, a UPA será responsável pelos procedimentos de emergência e demais atendimentos, que hoje são feitos pela Unidade de Saúde 24 Horas.

Chamou a atenção durante a audiência pública o montante de recursos que o município terá que despender para manter a UPA em funcionamento. A partir de um comparativo com Guaíra, onde a UPA já está atendendo, a secretária faz uma avaliação otimista e prevê que o custo mensal deve girar entre R$ 500 mil e R$ 600 mil. Marciane explica que em Guaíra existe parceria entre a UPA e o Consórcio Intermunicipal SAMU Oeste/PR (Consamu), o que reduz significativamente os gastos. A expectativa é que o mesmo possa ser feito no município.

Porém, caso Marechal Cândido Rondon não consiga firmar uma parceria nos mesmos moldes, o gasto mensal do governo rondonense com a UPA pode atingir até R$ 1,5 milhão. Para dimensionar o que isso representa, a secretária cita que em 2016 o Hospital Municipal demandou a aplicação média de cerca de R$ 350 mil por mês.

De acordo com dados apresentados na audiência pública, a aplicação do município na saúde vem crescendo anualmente. Em 2006, a administração investiu 15% da sua receita no setor – que é o percentual mínimo exigido por lei. Já no ano passado o índice chegou a 27,47%.