Walmor Mergener assume como vereador e garante zelar pela honestidade

por Cristiano Marlon Viteck publicado 29/07/2019 15h30, última modificação 29/07/2019 15h49
Ele já havia assumido a função entre 2005 e 2008
Walmor Mergener assume como vereador e garante zelar pela honestidade

Presidente Claudinho dá posse ao cargo de vereador a Walmor Mergener

 

Em ato ocorrido no começo da tarde de hoje (29), o presidente do Poder Legislativo de Marechal Cândido Rondon, Claudio Kohler (Claudinho), empossou Walmor Mergener como vereador. Segundo suplente da coligação da qual integra o DEM, Walmor assumiu a vaga após a desistência do primeiro suplente e atual secretário de Coordenação e Planejamento, Reinar Seyboth.

Walmor assume a cadeira que tem como titular Adriano Backes, que há cerca de duas semanas se licenciou da Casa de leis e assumiu o cargo de secretário municipal de Agricultura e Política Ambiental.

Esta é a segunda oportunidade em quer Walmor é empossado como vereador. De 23 de maio de 2005 a 03 de abril de 2008, na condição de suplente do PTB, ele assumiu a cadeira do então titular Elmir Port, que na época se afastou da Câmara para ser secretário municipal de Saúde.

Em entrevista após assinar o termo de posse e fazer o juramento, Walmor disse que, se por um lado é uma satisfação retornar ao Poder Legislativo, por outro, em razão do período turbulento vivido pela Câmara de Vereadores, este não é um fato prazeroso.

“Eu sei o que a população pensa. Mas, temos o compromisso e vamos desempenhar o nosso papel como prometemos na campanha e trabalhar em prol do nosso município. Vou zelar pela honestidade, para que as coisas sejam feitas dentro da lei”, afirma.

O primeiro compromisso de Walmor como vereador será na noite de quarta-feira (31), a partir das 18 horas, quando acontece a sessão extraordinária que decidirá pela cassação ou não do mandato de Adelar Neumann, também do DEM.

Adelar responde a processo na Comissão de Ética e Decoro Parlamentar do Poder Legislativo, acusado de cobrar “mensalinho” de funcionário comissionado que teria sido indicado por ele para trabalhar na Prefeitura. Para que ocorra a cassação, são necessários nove votos favoráveis dos 13 vereadores que compõe a atual legislatura.

“É uma situação realmente muito difícil, até porque o vereador que está sob judice é do meu partido, mas que depois por problemas que dizem só respeito a ele deixou de estar com o nosso grupo político”, avalia Walmor, que disse não ter tido acesso ainda ao relatório final da Comissão de Ética sobre o caso.

“Vou requerer imediatamente uma cópia do relatório para poder analisar. Como julgador, eu tenho que julgar pelo que está nos autos. Com toda certeza, vamos pautar o voto dentro da legalidade e da seriedade. Se ele realmente cometeu o que foi dito, não temos muita alternativa e a população já sabe para qual rumo será o nosso voto. Mas, não vou antecipar minha decisão porque eu não conheço o relatório”, conclui.